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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FILMES: VARVAGGIO - 1986






Sinopse:
Michelangelo Merisi da Caravaggio (Nigel Terry), tendo sua história contada em "flashbacks", o artista recorda fatos de sua curta existência na terra e nos mostra sua infância, as decepções do início de sua carreira, seus últimos sucessos, sua amizade com um cardeal e sua relação destrutiva com um jogador muito atraente. Talvez, este seja o melhor trabalho de Jarman onde nos é contada toda a história da vida do pintor, exibindo as contradições entre as crenças religiosas e sua identidade sexual. Maravilhosamente filmado em cenário que nos recordam a própria sensibilidade de Caravaggio, o filme é cheio de lindos tons azuis e vermelhos banhando os atores em luzes de velas, criando um efeito assustador e misterioso. A paixão de Caravaggio pela sua arte e também por seus modelos, o conduzem para sua queda final nesta suntuosa e desafiante biografia de um lendário pintor.

Elenco:
Noam Almaz ... Boy Caravaggio
Dawn Archibald ... Pipo
Sean Bean ... Ranuccio
Jack Birkett ... The Pope
Sadie Corre ... Princess Collona
Una Brandon-Jones ... Weeping Woman
Imogen Claire ... Lady with the Jewels
Robbie Coltrane ... Scipione Borghese
Garry Cooper ... Davide
Lol Coxhill ... Old Priest
Nigel Davenport ... Giustiniani
Vernon Dobtcheff ... Art Lover
Terry Downes ... Bodyguard
Dexter Fletcher ... Young Caravaggio
Michael Gough ... Cardinal Del Monte



Dados do Arquivo:
Tamanho: 700 Mb
Formato: AVI
Qualidade: DVD Rip
Audio: Inglês
Legenda: Português
 

FILMES: HERODES O GRANDE - 1959


Sinopse:
Quando Herodes, o rei da Judéia, é aprisionado pelos romanos, seu fiel tenente Aaron assume o comando de seu povo. Convencido que Herodes foi morto pelos inimigos, Aaron tenta cumprir sua promessa de matar a rainha, caso algo drástico acontecesse com seu amigo. Ele, entretanto, conduz a mulher através do deserto, em busca de um esconderijo seguro para mantê-la viva. Herodes é poupado por Augustus e retorna ao seu palácio, onde descobre que Aaron desapareceu com a rainha e acredita ter sido traído. Grandioso épico filmado no sistema Totalscope, com direção e roteiro de Viktor Tourjansky, cineasta ucraniano que assina sob pseudônimo. A bela Sylvia Lopez, modelo da revista Vogue transformada em atriz, aparece no papel de Miriam. A seguir ela faria a vilã em "Hércules e a Rainha da Lídia" (1959), falecendo prematuramente, vítima de leucemia. O britânico Edmund Purdom interpreta Herodes, num de seus muitos papéis heróicos, ao lado de Alberto Lupo, que faria a seguir "O Gigante de Maraton" (1960).

Elenco:
Edmund Purdom ... Herod / Herodes
Sylvia Lopez ... Miriam / Mariamne
Sandra Milo ... Sarah
Elena Zareschi ... Alexandra
Alberto Lupo ... Aaron / Aron
Corrado Pani ... Herod Antipas / Antipatro
Renato Baldini
Camillo Pilotto
Carlo D'Angelo
Enrico Glori
Adolfo Geri
Fedele Gentile
Enzo Fiermonte
Schaliapin Fiodor
Renato Montalbano

Dados do Arquivo:
Tamanho: 699 Mb
Formato: AVI
Qualidade: DVD Rip
Audio: Inglês
Legenda: Português (embutida)
 

domingo, 23 de outubro de 2011

FILMES: O JULGAMENTO DE NUREMBERG



















 Duração: 169 minutos
Formato: RMVB
Legenda: Português/BR
Tamanho: 495 MB
Servidor: FileServe
02 Partes
Sinopse:
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os países aliados reuniram-se em Nuremberg, na Alemanha, para decidirem o destino de oficiais nazistas, julgados por seus bárbaros crimes, cometidos nos campos de concentração, em nome da loucura do III Reich. Entre eles está o notório Hermann Goering (Brian Cox, de Coração Valente). Com os ombros pesados pela responsabilidade e todos os olhos do mundo voltados para aquela corte, o promotor Robert Jackson (Alec Baldwin, de O Sombra), questiona os direitos dos acusados. É como fazer valer a justiça no mais importante julgamento da história. Com ricos detalhes sobre O Julgamento de Nuremberg, este filme – cuja produção executiva é co-assinada por Alec Baldwin – manteve-se fiel até às transcrições das fitas gravadas na corte, aqui também reproduzida fielmente. Todo o drama e dilema dos acusadores foram minuciosamente recriados nesta produção inquestionavelmente perfeita.



FILMES: GANDHI




















 
 
 
 
Gênero: Épico/Clássico
País: India/Inglaterra
Duração: 183 min
Áudio: Inglês
RMVB Legendado
Servidor: Rapidshare
06 Partes


Sinopse:
A história do líder político e espiritual da Índia, Mahatma Gandhi. No início do século 20, o advogado hindu Mohandas K. Gandhi (Ben Kingsley), abre mão de tudo em sua vida para defender a independência da Índia. Adotando a tática da resistência pacífica, ele leva seu povo a enfrentar o exército inglês com a ordem de não derramar uma gota de sangue.
Gandhi não governou nenhum país, mas conseguiu o que ninguém tinha conseguido antes: conduziu um país para a liberdade e foi a esperança de todo um povo. Este filme inesquecível recorda a personalidade de Gandhi, o homem do século. Esta obra-prima obteve nove Oscars em 1983, entre os quais o de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Ator e Melhor Argumento Original. O filme recria com todos os detalhes a vida de Gandhi, as suas idéias e o poder que alcançou. Com cenas tão espetaculares, como o massacre de Amristar, onde os britânicos dispararam contra 15000 homens, mulheres e crianças, e a incrível marcha para o mar em que Gandhi arrastou milhares de compatriotas para demonstrar que o sal do mar pertencia a todos e que não era de uso exclusivo dos britânicos. Uma obra-prima, um olhar sobre o coração e a alma de um homem cuja vitória mudou o mundo para sempre.


FILMES: O POÇO E O PÊNDULO - 1961




 




















Sinopse:
O filme se passa num velho castelo na Espanha do século XVI. Francis Barnard, o jovem cunhado inglês de Nicholas Medina (filho do carrasco da Inquisição Espanhola Sebastian Medina), vem ao castelo ao saber da repentina e misteriosa morte de sua irmã Elisabeth. Barnard desconfia de Nicholas que, apesar de dizer ter amado sua irmã, apresenta sinais de instabilidade por ter visto a mãe ser morta por seu pai.


Formato: RMVB
Duração: 80 min
Tamanho: 263 MB
Idioma: Inglês
Legendas: Português
Servidor: Rapidshare - (3 partes) 


FILME: O POÇO E O PÊNDULO - 1991

O POÇO E O PÊNDULO - 1991


 





















Sinopse:
Outra adaptação de conto de Edgar Allan Poe. Na Espanha, durante a Inquisição, casal se vê em apuros quando o poderoso Torquemada se apaixona pela jovem esposa. Acreditando que a tentação é obra do demônio, ele acusa o casal de bruxaria e os prende para torturá-los lentamente.



Tamanho: 378 MB
Formato: RMVB
Duração: 82 min
Idioma: Inglês
Legendas: Português
Servidor: Rapidshare  - 4 partes

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

VIDEOS: ENTREVISTA RARISSIMA - AYN RAND







Ayn Rand certamente vai ser colocada entre as figuras mais importantes da filosofia do século XX e como a mais intransigente e coerente defensora da razão contra as várias formas de irracionalismo, do indivíduo contra as várias formas de coletivismo (social ou estatal), e da liberdade contra todas as formas de servitude. Mas a defesa do indivíduo e da liberdade se encaixam no contexto maior de sua defesa da razão. Na verdade, fazem parte de sua defesa da razão a defesa dos seguintes princípios, sem os quais a razão sossobra:

Realismo, na metafísica: a realidade existe, tem existência objetiva, e tem primazia sobre a consciência que dela tem o homem, ou seja, existe independentemente de ser percebida ou ser conhecida, não sendo, portanto, de maneira alguma, "construída" pela mente humana.

Empirismo, realismo, racionalismo, e objetivismo, na epistemologia: a realidade é cognoscível através dos sentidos e da razão; os sentidos fornecem a matéria prima que a razão identifica, analisa e integra na forma de conceitos, e esse conhecimento conceitual da realidade é objetivo.
Individualismo, egoísmo e racionalismo na ética: O indivíduo é a base de considerações morais, não o social, porque a razão é atributo do indivíduo, e não do coletivo, e é através da razão que o indivíduo define o código de valores que vai determinar sua conduta: um código baseado em seu auto-interesse racional (egoísmo), voltado para a preservação de seu valor supremo, a sua vida como ser racional (e conseqüentemente livre.

Liberalismo "laissez faire" na política: O único propósito defensável de um estado é defender os direitos do indivíduo à vida e à liberdade, protegendo-o contra a violência física, fraudes e quebra de contratos. Suas funções legítimas, portanto, devem se restringir a ser polícia (proteger o indivíduo de quem, dentro de uma unidade política, pode querer violar os seus direitos), ser exército (proteger o indivíduo de ameaças externas) e ser juiz (proteger os contratos e as propriedades do indivíduo contra quebra, fraude, roubo e outras ameaças.

Capitalismo na economia: O capitalismo é o único sistema econômico que preserva todos os outros princípios aqui enunciados; ele possui, portanto, um embasamento moral, e não meramente econômico ou pragmático.
A todo esse conjunto, que forma um dos poucos sistemas integrados e coerentes na filosofia do século XX, Ayn Rand deu o nome de Objetivismo (porque o termo "Racionalismo" já estava desgastado). Vamos discuti-lo em partes.
Mas é importante ressaltar desde já que o tema da razão pervade todos esses sub-temas. A própria Ayn Rand deixa isso claro:
"... Não sou primariamente uma advogada do capitalismo, mas do egoísmo; e não sou primariamente uma advogada do egoísmo, mas da razão. Se alguém reconhece a supremacia da razão e a aplica consistentemente, tudo o mais segue. Isto - a supremacia da razão - foi, é e será a preocupação primária de meu trabalho, e a essência do Objetivismo. ... A razão na epistemologia leva ao egoísmo na ética, que por sua vez leva ao capitalismo na política. A estrutura hierárquica não pode ser invertida, nem pode um nível posterior se sustentar sem o fundamental" [2].
"Não podemos lutar contra o coletivismo, a menos que lutemos contra sua base moral: altruísmo. Não podemos lutar contra o altruísmo, a menos que lutemos contra sua base epistemológica: irracionalismo. Não podemos lutar contra nada - a menos que lutemos por alguma coisa: e aquilo pelo que devemos lutar é a supremacia da razão, e uma visão do homem como ser racional"


FONTE: http://aynrand.com.br/pages/basics.htm

domingo, 2 de outubro de 2011

LIVROS: O Livro de Ouro da Mitologia (Ilustrado) – Thomas Bulfinch ATUALIZADO - 01 / 11 / 2011

mitologiaif7 [Mitologia] O Livro de Ouro da Mitologia (Ilustrado)   Thomas Bulfinch
A guerra de Tróia, Hércules, Minerva, Midas, as divindades rurais, as mitologias oriental e nórdica, os druidas, são alguns dos temas tratados nessa obra que conquistou milhares de pessoas. Você leitor ficará fascinado com as mais encantadoras histórias e adquirirá conhecimentos indispensáveis à sua formação cultural.


LIVROS: Mistérios Desvelados – Saint Germain

santo irmao mini [Ordem Rosacruz] Mistérios Desvelados   Saint Germain
Saint Germain
misteriosfx8 [Ordem Rosacruz] Mistérios Desvelados   Saint Germain
“Há unicamente Uma Lei de Vida, e esta é o Amor. O indivíduo pensante e Auto-Consciente que não quer obedecer e não obedece a esse Decreto Eterno e Beneficente, não pode conservar e não conservará o corpo físico, porque tudo aquilo que não é Amor desintegra a forma, não obstante seja o agente de decomposição o pensamento, a palavra, o sentimento ou o ato – intencional ou não – pois a Lei age indiferentemente. Pensamentos, sentimentos, palavras e atos constituem, de per si, uma certa força animada e eternamente em movimento dentro de sua própria órbita. “Se o homem soubesse que nunca cessa de criar por um momento sequer, perceberia que, através da Presença de Deus dentro de si, poderia purificar suas criações maléficas e ficar livre, assim, de suas próprias limitações.




LIVROS: A. S. Franchini & Carmen Seganfredo – As 100 Melhores Histórias da Mitologia

as100melhoreshistriasdatn5 [Mitologia] A. S. Franchini & Carmen Seganfredo   As 100 Melhores Histórias da Mitologia
Guerra de Tróia. Os Doze Trabalhos de Hércules. A história de amor de Cupido e Psique. A desgraça de Édipo. O retorno de Ulisses a Ítaca. As maiores batalhas do mundo antigo, o nascimento dos mais célebres heróis de então, os principais episódios envolvendo deuses e deusas do Olimpo, mortais, imortais, monstros e bestas são aqui relatados na sua forma original: com o vigor da ficção. Nas cem histórias que compõem este livro, as forças da natureza tomam vida, forma-se o Universo, nasce o homem, surgem os animais e explicam-se, segundo a ótica mágica da mitologia greco-romana, os primórdios da existência e da história da humanidade. Os mitos não são mitos, mas personagens vividos e de carne e osso, que pensam, sentem e amam — tudo isso contado numa prosa acessível — e que compõem o berço da cultura ocidental.



LIVROS: As Religiões que o mundo esqueceu – Vários Autores

religiosmundoesqueceu [Teologia] As Religiões que o mundo esqueceu   Vários Autores
Egípcios – Sumérios – Gregos – Romanos – Gnósticos – Arianistas – Persas – Celtas
Vikings – Albigenses – Maias – Astecas – Índios
Junto à capacidade de produzir e transmitir cultura, a experiência religiosa é a marca mais distintiva da humanidade. E isso desde os primórdios. Registros de dezenas de milhares de anos já retratavam a fé em deuses e cultos. Esta obra dedica-se a algumas das mais interessantes e marcantes religiões que deixaram de existir ou quase desapareceram. São pequenas pérolas, escritas por especialistas, que convidam o leitor a viagens mais profundas pelos domínios de deuses tão diversos como AnRaZeusThor e Huitzilopochtli.
Cada capítulo apresenta um panorama da época em que a religião era praticada e o seu papel na sociedade. Isso, claro, recheado com os principais ritos e crenças, sempre em linguagem clara e direta. Aceito o convite, o leitor encontrará parte da sua própria história, mas também se deparará com facetas desconhecidas de seus próprios sentimentos e emoções.

Tamanho: 8,57mb | Formato: doc | Digitalização Papyrus Digitais


LIVROS: Guia Ilustrado Zahar de Mitologia – Philip Wilkinson e Neil Philip

guiamitologiazahar [Mitologia] Guia Ilustrado Zahar de Mitologia   Philip Wilkinson e Neil Philip
O GUIA ILUSTRADO ZAHAR DE MITOLOGIA não é apenas mais um compêndio de mitologia. É um convite ao leitor a viajar pelo imaginário mítico dos cinco continentes. Os diferentes capítulos, além de apresentar os mais relevantes mitos de África, Ásia, Europa, América e Oceania, também oferecem ao leitor a indicação de mitos correlatos nas diferentes culturas, o que facilita uma leitura comparada das distintas mitologias. Como não poderia deixar de ser, um capítulo específico é dedicado à mitologia clássica greco-latina, por ser esta uma parte integrante e substantiva da civilização ocidental. Completa a excelência do presente Guia, um Quem é quem na mitologia, um prático índice biográfico das principais divindades míticas, próprio para consultas rápidas e elucidativas que informam a origem, os feitos e as principais características de deuses e deusas.
- Deuses e monstros: quem é quem – os principais personagens mitológicos de todas as culturas;
- Lendas de todos os tempos: os grandes mitos com belas ilustrações – de épicos de amor, aventura e heroísmo a lendas sobre a criação;
- Histórias do mundo: inclui lendas da mitologia grega e romana e histórias menos conhecidas dos povos da América, Ásia e África;
- Cruzamentos mitológicos: descubra temas e crenças que se repetem em culturas diferentes.


Tamanho Total: 80,6mb | Formato: Imagens PDF | Digitalização: Papyrus Digitais

PARTE 1 – EASYSHAREMEGAUPLOAD

PARTE 2 – EASYSHAREMEGAUPLOAD

DOCUMENTÁRIOS: Foucault, por ele mesmo – Philippe Calderon

head foucault [Documentário] Foucault, por ele mesmo   Philippe Calderon
As teorias sobre o saber, o poder e o sujeito romperam com as concepções modernas destes termos, motivo pelo qual é considerado por certos autores, contrariando a própria opinião de si mesmo, um pós-moderno. Os primeiros trabalhos (História da Loucura, O Nascimento da Clínica, As Palavras e as Coisas, A Arqueologia do Saber) seguem uma linha estruturalista, o que não impede que seja considerado
Foucault trata principalmente do tema do poder, rompendo com as concepções clássicas deste termo. Para ele, o poder não pode ser localizado em uma instituição ou no Estado, o que tornaria impossível a “tomada de poder” proposta pelos marxistas. O poder não é considerado como algo que o indivíduo cede a um soberano (concepção contratual jurídico-política), mas sim como uma relação de forças. Ao ser relação, o poder está em todas as partes, uma pessoa está atravessada por relações de poder, não pode ser considerada independente delas. Para Foucault, o poder não somente reprime, mas também produz efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subjetividades.
No documentário, comentários do próprio Michel Foucault seguem imagens e citações de textos de várias de suas obras importantes, como História da Loucura e As Palavras e as Coisas. Fartas passagens de seus cursos no Collège de France são também divulgadas.

Foucault, por ele mesmo – Philippe Calderon

Ano de Lançamento: 2003
Duração: 62,5 minutos
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Françês
Qualidade de Vídeo: VHS Rip
Tamanho: 699.3 MB (divididos em 8 partes)
Legendas: Pt-Br


DOCUMENTÁRIOS - PADRE ANTONIO VIEIRA - Sermão de Santo Antônio aos Peixes

Pregado no Maranhão (Brasil), a 13 de Junho de 1654, o Sermão de Santo António aos Peixes é um dos textos mais conhecidos de padre António Vieira.
Após a restauração da independência de Portugal face à coroa espanhola (1640), o sacerdote vem a Lisboa interceder junto do rei para que fossem criadas leis que garantissem um conjunto de direitos básicos aos índios brasileiros, vítimas da exploração e da ganância por parte dos colonos brancos.
grandeslivrosantoniovie [Documentário] Sermão de Santo Antônio aos Peixes   Padre Antônio Vieira   Série Grandes Livros   Episódio VI
Organizado em seis capítulos, o sermão divide-se em três partes: o Exórdio (Cap. I); a Exposição e a Confirmação (Cap. II, III, IV e V); e a Peroração (Cap. VI).
No Exórdio, Padre António Vieira apresenta o conceito predicável – “Vós sois o sal da Terra” – e explica as razões pelas quais a terra está tão corrupta. E levanta várias hipóteses: ou a culpa está no sal (pregadores), ou na terra (ouvintes). Se a responsabilidade está no sal, é porque os pregadores não pregam a verdadeira doutrina, ou porque dizem uma coisa e fazem outra, ou porque se pregam a si e não a Cristo. Se a culpa está na terra, é porque os ouvintes não querem receber a doutrina, ou antes imitam os pregadores e não o que eles dizem, ou porque servem os seus apetites e não os de Cristo.
Parte do princípio que a terra está corrupta e que a culpa é dos ouvintes. Consegue isto, uma vez que o sermão é proferido no dia de Santo António, aproveitando assim o exemplo deste. Santo António não obteve resultados da sua pregação e os homens até o quiseram matar, mas em vez de desistir resolveu pregar aos peixes. Vendo-se nessa posição, padre António Viera resolve seguir o exemplo inspirador do seu homónimo canonizado.
Esse recurso metafórico permite-lhe transferir, com mestria, toda a carga crítica do conteúdo da mensagem para um universo subaquático, organizado em camadas hierárquicas, tal como as sociedades humana. Recorrendo a várias espécies, alude à relação entre o Homem e o Divino, servindo as relações existentes entre os próprios peixes como motor para pregar as suas convicções.


Duração: 50 minutos
Idioma: Português de Portugal
Parte 1: MegauploadEasyshare
Parte 2: MegauploadEasyshare
Parte 3: MegauploadEasyshare
Parte 4: MegauploadEasyshare
Parte 5: MegauploadEasyshare

LIVRO: ASSIM FALAVA ZARATUSTRA - PDF COMPLETO

O livro Assim Falou Zaratustra marca o momento positivo da filosofia de Nietzsche, a chamada filosofia do meio-dia. Dividido em quatro livros, (escritos cada um deles em 10 dias como diz o autor, em 4 anos diferentes), não é uma filosofia sistemática. Inaugura enquanto linguagem nestes escritos, o aforismo e o poema, coisa que não era própria da filosofia no século XIX, o que torna suas idéias de difícil compreensão, por permitirem várias interpretações. Afinal, é isso que ele acha que é a filosofia, interpretar e avaliar a realidade e não a busca de uma verdade absoluta, que não existe. No primeiro livro do Zaratustra anuncia a morte de Deus e o supra-homem (Übersmensch). Diz que “o homem é uma corda atada entre o animal e o supra-homem ”, algo a ser superado. Com a morte de Deus o homem se vê criador de valores e assim abandona todo “tu deves” para dizer “eu quero” e se afirmar enquanto criador . Seguem-se diversas parábolas indicando o homem como algo a ser superado. Zaratustra sai atrás de companheiros. Termina o livro despedindo-se de seus discípulos e pedindo para que eles até mesmo reneguem Zaratustra, pois ele pode ser um enganador. Quem quiser seguir Zaratustra deve seguir a si mesmo e só assim poderá ser companheiro de Zaratustra. No segundo livro, desce novamente a montanha porque sua doutrina está sendo corrompida. Volta para ensinar o amor fati , como afirmação da vida e do sentido da Terra . Afirmar todas as alegrias e sofrimentos como parte da vida, como a própria vida, sem nenhuma recompensa a posteriori. A vida é aqui e agora. Nada mais que isso. Querer qualquer coisa depois da vida é querer o nada. Na vida, tudo é transitório, nada é fixo. Ataca os sacerdotes como envenenadores da vida, que dizem ser aqui um vale de lágrimas e a recompensa vem depois da vida, esses caluniadores do espírito são os inimigos de Zaratustra e atrasam a vinda do supra-homem. Zaratustra vem ensinar que o homem deve vencer a si mesmo e que este combate não tem fim nem descanso. Por isso o homem fraco se desespera com a vida e busca sempre um porto fixo onde possa fingir que a vida é outra coisa e se livrar do desespero. No terceiro livro descreve sua doutrina do eterno retorno de todas as coisas. O tempo, nessa concepção, é um anel perfeito. Sem inicio nem fim, é uma estrada que só pode ser conhecida no portal do instante. Deste portal segue uma estrada infinita para trás e para frente, sendo o instante o ponto onde as duas estradas se encontram. Assim todas as coisas já aconteceram e irão acontecer novamente numa repetição infinita. Este eterno retorno é o mais pesado dos pesos. E Zaratustra é, antes de tudo, "o mestre do eterno retorno". Apresenta-o, por um lado, como assustador quando não mortífero e, por outro, como libertador, como a "fórmula suprema da afirmação".