A história não é um arquivo, ou relicário de memórias evocadas: seria de pouco préstimo. Ao contrário. A história é uma criação contínua da vida. Além do documento, que aparece todos os dias, alterando o juízo, esse juízo, com o mesmo documento, muda com as gerações, dada a sensibilidade diferente das gerações sucessivas... A evocação deve ser animada para ser ressurreição. Daí o dito razoável de historiador contemporâneo, Jacques Bainville: de vinte em vinte anos devia-se reescrever a história.
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