O livro que o eventual leitor PRETENDE FAZER DOWNLOAD é um
documento histórico essencial para quem queira entender o que
foi a escravidão no Brasil. Escrito antes de 1888, por autor
declaradamente contra ela, chega a chocar, por se tratar de uma
discussão jurídica sobre a escravidão, em tempos em que era
legal e, portanto, objeto de controvérsias em tribunais, como
qualquer questiúncula relativa à propriedade. Sim, porque o
escravo representava um bem e era tido como tal. Mas havia
nuances. E é disto que a obra se ocupa.
Tudo isso e mais o leitor poderá verificar sozinho, bem
como o que foi feito nesta edição, a partir de uma fonte digital
de 1866.
É importante destacar o que não foi feito. “Debido a la
suciedad y mal estado de muchas tipografías antiguas, el texto
incrustado bajo la capa de imagen puede contener errores.
Téngalo en cuenta a la hora de realizar búsquedas y copiar
párrafos de texto.” — Esta observação, constante da edição
digital do Corpus Juris Civilis pela Faculdade de Direito da
Universidade de Sevilha, faço-a minha, em alerta ao leitor.
Mais ainda aqui, que não se trata de uma mera
digitalização de obra, mas uma tentativa de nova edição (talvez
a 2ª) desta importante obra, cuidando-se de, para benefício das
novas gerações, atualizar a grafia. Algo, porém, foi conservado,
para que não se perca de vista tratar-se de obra do século XIX.
documento histórico essencial para quem queira entender o que
foi a escravidão no Brasil. Escrito antes de 1888, por autor
declaradamente contra ela, chega a chocar, por se tratar de uma
discussão jurídica sobre a escravidão, em tempos em que era
legal e, portanto, objeto de controvérsias em tribunais, como
qualquer questiúncula relativa à propriedade. Sim, porque o
escravo representava um bem e era tido como tal. Mas havia
nuances. E é disto que a obra se ocupa.
Tudo isso e mais o leitor poderá verificar sozinho, bem
como o que foi feito nesta edição, a partir de uma fonte digital
de 1866.
É importante destacar o que não foi feito. “Debido a la
suciedad y mal estado de muchas tipografías antiguas, el texto
incrustado bajo la capa de imagen puede contener errores.
Téngalo en cuenta a la hora de realizar búsquedas y copiar
párrafos de texto.” — Esta observação, constante da edição
digital do Corpus Juris Civilis pela Faculdade de Direito da
Universidade de Sevilha, faço-a minha, em alerta ao leitor.
Mais ainda aqui, que não se trata de uma mera
digitalização de obra, mas uma tentativa de nova edição (talvez
a 2ª) desta importante obra, cuidando-se de, para benefício das
novas gerações, atualizar a grafia. Algo, porém, foi conservado,
para que não se perca de vista tratar-se de obra do século XIX.
Francisco de Paula Ferreira de Rezende, primo do
Autor, nos dá este testemunho dos sentimentos abolicionistas de
Perdigão Malheiros:
“(..) legítimo branco, neto de fazendeiros e
ele mesmo senhor de escravos, não duvidou, no
entanto, em um tempo em que falar em abolição
era mais que um crime e era quase um sacrilégio,
de escrever um livro que ele muito bem sabia não
havia de ter compradores; e isto unicamente para
convencer a quem não queria ser convencido, que
a escravidão era a maior de todas as iniqüidades,
fosse qual fosse o ponto de vista debaixo do qual
se a pudesse considerar.
E como (..) era preciso que ninguém
pudesse duvidar da sua própria sinceridade, ele que
não dispunha de uma muito grande fortuna,
libertou a todos os seus escravos.”
Autor, nos dá este testemunho dos sentimentos abolicionistas de
Perdigão Malheiros:
“(..) legítimo branco, neto de fazendeiros e
ele mesmo senhor de escravos, não duvidou, no
entanto, em um tempo em que falar em abolição
era mais que um crime e era quase um sacrilégio,
de escrever um livro que ele muito bem sabia não
havia de ter compradores; e isto unicamente para
convencer a quem não queria ser convencido, que
a escravidão era a maior de todas as iniqüidades,
fosse qual fosse o ponto de vista debaixo do qual
se a pudesse considerar.
E como (..) era preciso que ninguém
pudesse duvidar da sua própria sinceridade, ele que
não dispunha de uma muito grande fortuna,
libertou a todos os seus escravos.”
Ola, para conhecer mais sobre Agostinho Marques Perdigão Malheiro (filho)(1825-1881)leia:
ResponderExcluirmonografia de pós na UCAM de Sonia Jobim br.monografias.com/trabalhos-pdf/agostinho-marques-perdigao-malheiro-liberdade
e tese de Carlos H. Gileno pt.scribd.com/doc/88497916/GILENO-carlos-Perdigao-Malheiro